Mais diálogo e mais dinheiro. O presidente da Junta de Freguesia de São Salvador faz balanço positivo a dois anos de mandato mas sublinha que a distribuição de meios é um dos temas em aberto. João Campolargo guiou uma viagem pela freguesia e admitiu que a qualidade de vida é uma realidade mas com a ambição de fazer mais assume que é necessário encontrar fontes de financiamento.
“A questão financeira é uma questão que nos preocupa. Aumentamos brutalmente as despesas correntes mas não temos despesas de capital. A Câmara deu 19 mil euros para investir no mercado e para a melhoria do cemitério. Alguns dos excedentes é que passam para capital. Ainda estou a ver se os nossos orçamentos estão ajustados à realidade de uma freguesia com esta dimensão”.
Na lista de obras inclui a conclusão da rede de saneamento que ainda não chega a todos os lugares da freguesia. “Espero que 2016 traga o saneamento a algumas zonas da freguesia. Precisamos de maior proximidade aos centros escolares. Sentimos as associações de pais a colocarem algumas questões. E no plano cultural precisamos de maior aposta porque há 7 ou 8 lugares na freguesia. E nessa lista está a Vista Alegre. É necessário haver mais sinergias entre câmara e Juntas”.
O autarca de freguesia que venceu nas listas do PS anuncia a criação de um parque para a terceira idade. “Vamos fazer o parque geriátrico na via da Barquinha e precisamos de instalações sanitárias. Fizemos candidaturas a fundos para obras de 40 a 50 mil euros. Vamos esperar pelos resultados”.
Na viagem pela freguesia, Campolargo defendeu que o plano de atividades está a ser cumprido com rigor. “Temos tido um comportamento excelente em relação ao que foi o manifesto eleitoral. Há muito a fazer no contacto com as populações. Somos chamados a intervir pontualmente e de emergência. Algumas obras do próximo semestre deveriam estar publicamente apresentada mas queremos apresentar a obra feita e dentro em breve as pessoas vão sentir-se mais enriquecidas. Circula-se bem em zona urbana e zona rural. A frente ria está limpa e as pessoas podem desfrutar da paisagem. É um balanço positivo”.
O entendimento com o tecido associativo é apontado como a chave do projeto. “É magnífico ouvir o sim a partir do primeiro contacto. Apoiamos as associações sempre que podemos. Quando nos sentamos é para decidir e chegar a conclusões".
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