A campanha nacional do PCP "Mais direitos, mais futuro, não à precariedade" passou pelo Hospital de Aveiro. Ação da célula do Centro Hospitalar do Baixo Vouga do Partido que apostou no contacto com os trabalhadores. A mensagem repetiu-se com referências aos 4 anos de Governação de Passos Coelho e Paulo Portas. O PCP lembra que foi um tempo que levou os trabalhadores à “exaustão física e psíquica” e um tempo em que profissionais “mesmo trabalhando” se encontram “abaixo do limiar de pobreza”.
Ataques à contratação coletiva, cortes salariais, baixos salários, alargamento do horário de trabalho, sobrecarga de horas extraordinárias, banco de horas, recurso a contratos emprego-inserção para postos de trabalho efetivos, recurso a contratos de substituição para postos de trabalho efetivos, sobre-fiscalização aos trabalhadores com baixa por doença e exercício de direitos de maternidade e paternidade, aplicação de horários ilegais e a contratação de médicos através de empresas de trabalho temporário são alguns dos pontos denunciados pelo PCP.
“Todos estes aspetos contribuem, como é natural e fácil de entender, para que os profissionais da saúde tenham piores condições de trabalho e isso, conjugado com a falta de meios crescente no Serviço Nacional de Saúde, tenha um impacto direto nos cuidados prestados aos utentes. Melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores do SNS, assim como dotá-lo de mais meios, é decisivo para elevar os padrões de qualidade dos cuidados de saúde no País”, afirma o PCP.
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