ILHAVENSE RENATO CONDE ACREDITA NA PRESENÇA DE EQUIPA PORTUGUESA NA VOLCE OCEAN RACE.

Renato Conde acredita que Portugal está perante uma oportunidade única de ter uma embarcação na Volvo Ocean Race. Conhecido no circuito como membro da equipa de terra da embarcação Mapfre, o velejador da Gafanha da Encarnação diz que por opção deixa a equipa porque pretende fazer o circuito mundial de regatas no mar como velejador.

E além da hipótese com uma equipa chinesa (Dongfeng) fala na possibilidade de surgir uma portuguesa (com vídeo).

A maior prova de vela do mundo vai cumprir-se em 2017 e 2018, na celebração dos 43 anos de provas, com um total de 45,000 milhas náuticas, das quais 12,500 nos mares do sul que elevam o grau de dificuldade pelas ondas e pelos ventos.

Vai passar por Alicante, Lisbon, Cidade do Cabo, Hong Kong, Guangzhou, Auckland, Itajaí, Newport, Rhode Island, Cardiff, Gotemburgo e The Hague (Holanda). A primeira etapa liga Alicante a Lisboa onde está instalada a base da Volvo Ocean Race e onde as equipas já se preparam para a aventura.

Renato Conde empenhado em seguir na Volvo Ocean Race mas pronto para navegar diz que este é o momento de o fazer pela exigência física da prova (com áudio).

Para a história ficam os momentos vividos neste circuito em que se afirmou pelo alerta sobre as condições de risco dos mastros das embarcações de elevado índice tecnológico. “Quando o fiz era um miúdo de 29 anos”, lembra em entrevista ao programa “Conversas”.

O treino físico é uma das componentes importantes e o trabalho está a ser feito com Nuno Tróia que desenvolve um programa adaptado aos esforços próprios de uma regata como a Volvo Ocean Race.

O aveirense afirma-se “embaixador” da sua região e do seu país e não tem dúvidas afirmar que é uma área de grande potencial na vela. “Acho que Aveiro tem umas condições únicas. A ria de Aveiro é um palco incrível”.

 


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