Entretanto, António Mota, vereador do PSD, diz ter pena que “a vereadora da cultura tenha falta de sensibilidade e carinho para com estas iniciativas”, uma vez que se trata de um evento de características únicas que nunca foi realizado no concelho de Oliveira do Bairro.

“FAVORECIMENTO DE ACTIVIDADES CORRIQUEIRAS”

O vereador disse mesmo que “a câmara está virada para o favorecimento de actividades corriqueiras”, acrescentando que o executivo camarário teve conhecimento da iniciativa em Setembro e que “por unanimidade, decidiu apoiá-lo”.

“Não é um problema de subsídios, mas, sim, da postura assumida que me preocupa”, acrescentou o vereador que não deixou de ameaçar o executivo que iria retirar a proposta, sublinhando, por outro lado, que vai estar atento à distribuição dos subsídios em 2005.

António Mota afirmou mesmo “não ter vocação para a pedinchice, até por que segundo explicou “os valores em questão não são exorbitantes e não obrigam a autarquia a um esforço financeiro”.

O se passa na opinião deste vereador é que o executivo (CDS) “não vai com a cara dos dirigentes desta associação”.

“GRANDE VISIBILIDADE”

Já Elísio Albuquerque (CDS) recordou a todos os presentes que a iniciativa já era do conhecimento do executivo camarário, uma vez que tinha sido apresentada em reunião de câmara.

O autarca explicou que se trata de uma prova que vai dar grande visibilidade à cidade de Oliveira do Bairro. “Penso que ficaria muito bem atribuir um subsídio de 50%, visto que vai dignificar Oliveira do Bairro”, reforçou.

Por seu lado, Leontina Novo, vereadora da cultura, que, inicialmente, se mostrou apenas disponível para apoiar a iniciativa em 30%, acabou por ceder e apoiar a prova em 50% com o pagamento de 2500 euros iniciais e 1500 no início de 2005. Pedro Fontes da Costa pedro@jb.pt
Diário de Aveiro