O PCP manifesta solidariedade com trabalhadores da AveiroBus e diz que está a acontecer na gestão de trabalhadores o que esperava da concessão. Pede contas à Câmara de Aveiro e ao Governo pela situação criada com a amplitude de horários nas 12 horas.
Os trabalhadores da AveiroBus estão em greve devido ao “excesso” de horas de trabalho nas escalas diárias. Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu e candidato à Câmara de Aveiro, fez parte da delegação do PCP que visitou o piquete de greve.
A greve às primeiras horas da manhã no serviço da concessionária Aveiro Bus (Transdev/ETAC-Empresa de Transportes António Cunha, Lda), empresa que ficou com a exploração dos transportes públicos da cidade de Aveiro, na sequência do processo de extinção da empresa municipal Moveaveiro, procura denunciar a disponibilidade dos trabalhadores para a empresa ao longo de 12 horas num quadro de remuneração que abrange 8 horas.
“Como oportunamente o PCP alertou e a realidade está a confirmar, as consequências da concessão dos transportes em Aveiro são os atrasos sucessivos, a supressão de carreiras sem aviso prévio, o aumento das tarifas e a exploração dos trabalhadores, caindo por terra a tão apregoada solução apresentada pelo executivo PSD/CDS da Câmara Municipal de Aveiro”.
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