A Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré e a direção da Associação Náutica da Gafanha da Nazaré foi recebida pela com o Administrador da Empresa de Pesca de Aveiro para perceber como vai a empresa cuidar de aspetos ambientais que têm marcado a agenda local.
O clube náutico está situado em espaço contíguo à EPA e as descargas de efluentes para a Ria, os cheiros intensos na Marina, a fuligem nos barcos e toldos e o impacto do silo de restos de peixe do processamento de conservas foram temas abordados no encontro com Humberto Rocha.
“Após a nossa exposição, solicitámos a melhor compreensão e um esforço no sentido de minorar os problemas que afligem a Marina e a Gafanha da Nazaré. Do Senhor José Taveira da Mota recebemos o compromisso de melhorar, dentro do possível, os parâmetros das descargas aéreas e dos efluentes para a Ria”.
Taveira da Mota terá informado que já foi tamponado o tubo de descarga e que o problemas das descargas irá desaparecer.
“Solicitámos o maior empenho para que continue tapado permanentemente. Fomos informados que a EPA tem uma Estação de Tratamento, mas que tem havido problemas nas marés vivas, pela invasão de água salgada e consequente destruição dos microrganismos que degradam a matéria orgânica”.
Quanto ao silo de restos de peixe, a Associação Náutica pediu que estivesse aberto apenas o tempo estritamente necessário para a descarga para camiões.
“Sabemos quão difícil é acabar, totalmente, com cheiros numa fábrica de conservas, já em funcionamento há vários anos e com 300 trabalhadoras, mas pensamos que, com algum esforço, será possível reduzir esses maus odores”.
Diário de Aveiro |