Fernando Caçoilo não esconde “orgulho” pela concretização do Parque da Ciência e Inovação, maioritariamente no concelho de Ílhavo, e relembra que se tratou de um processo longo marcado por dificuldades várias e que chegou a envolver contestação popular e processos judiciais.
O autarca referiu-se ao “longo percurso” que ontem terminou e que teve início em finais de 2009 com a candidatura ao Programa Operacional da Região Centro, liderado pela Universidade de Aveiro e com a participação da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.
E destacou o arranque com a denominada “via do conhecimento” que rasgou um novo acesso à Coutada. Concluído esse processo defende que o concelho está mais qualificado a enfrentar os desafios da industrialização.
“O Município apresenta hoje uma economia moderna e diversificada com elevados níveis de sustentabilidade e de inovação, apresentando uma qualidade de especialização e de tecnologia, num número já considerável de casos de referência nacional e internacional”.
O Parque de Ciência e Inovação, ontem inaugurado, instalado maioritariamente no Município de Ílhavo (na zona da Coutada) é considerado uma arma na alavancagem para a criação e instalação de novas empresas.
Já estão em laboração cerca de 60 empresas e mais de 400 pessoas nas diferentes unidades oferecidas pelo equipamento que fará a ligação entre os meios de investigação da Universidade de Aveiro e as empresas.
Estruturado em torno de cinco grandes áreas de aposta estratégica da Universidade de Aveiro e do desenvolvimento da região - Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica (TICE), Materiais, Mar, Agroindustrial e Energia – o processo colaborativo é valorizado pela existência de espaços como a Design Factory, a Incubadora de Empresas e os Laboratórios de Uso Comum (LUC) de Materiais e Agroalimentar e das TICE.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, o PCI “terá todas as condições para atrair empresas de dimensão internacional que, em conjunto com as empresas nacionais, potenciarão sinergias para uma melhor internacionalização”.
Diário de Aveiro |