Uma estrutura para espetáculos de teatro de sombras, única entre as delegações do Instituto Confúcio em Portugal, vai ser inaugurada esta segunda, dia primeiro de um programa de atividades que assinalará três anos daquele organismo chinês na Universidade de Aveiro (UA).
Para além de espetáculos de teatro de sombras, esta segunda e a 16 de maio, o programa inclui workshops, música e dança, conferências e duas exposições: sobre literatura chinesa para a infância e outra, caligráfica, sobre a presença portuguesa na China.
O programa inclui também, em diversas datas, leituras dramatizadas de contos chineses.
A exposição sobre literatura chinesa para a infância “Sonhos Coloridos do Oriente” reúne 150 obras de autores premiados em concursos e certames internacionais e está patente em cinco polos no campus da UA.
No Departamento de Comunicação e Arte estão patentes livros premiados na vertente de ilustração. Na Mediateca estão obras de caráter didático e relacionadas com a educação. Para o Departamento de Biologia foram escolhidos trabalhos que versam a natureza, a vida e a saúde.
No Departamento de Línguas e Culturas estão obras de literatura. Por fim, no espaço do Instituto Confúcio são as obras sobre cultura chinesa que predominam. Esta exposição estará patente de 26 de abril a 18 de maio.
A exposição “Um Janus Cultural: a complexidade de Macau em exibição caligráfica” retrata, através de 17 painéis de caligrafia, a presença portuguesa na China, concretamente, em Macau. Poderá ser visitada de 18 de maio a 17 de junho, no Museu de Aveiro.
Entre outras atividades a desenvolver, calendarizam-se workshops em cultura chinesa; caligrafia; cerimónia do chá; artes marciais e jogos tradicionais. Está prevista, a 24 de abril, uma visita de estudo ao Museu do Oriente.
Neste momento há 1400 alunos das escolas da região a aprender mandarim. Em março, através de um acordo entre o IC-UA e a Junta de Freguesia de Aradas, começaram as aulas de mandarim a 27 alunos daquela freguesia de Aveiro.
Na Escola Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, juntou-se uma turma para alunos do 9º ano às turmas que já aprendiam mandarim.
Já em janeiro, na Escola Secundária Adolfo Portela, Águeda, começaram a ter aulas de língua chinesa 41 alunos, distribuídos por duas turmas, uma com alunos dos 7º e 8º anos, outra com alunos do 9º ano.
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