Os dois principais partidos da cena política nacional concordam que a demissão da diretora do serviço de urgência no Hospital Infante D. Pedro está mais relacionada com questões internas de funcionamento do que com problemas de sub-financiamento ou falta de meios.
O Social Democrata Manuel Prior, enfermeiro de profissão, revela que na origem do problema estará a necessidade de fazer cumprir regras internas de funcionamento e comprometer a administração com essa organização.
Diz que em caso de audição parlamentar, os deputados ficarão surpreendidos com o teor do problema que não tem relação com quiestões nacionais. Mas lembra, também, que o Centro Hospitalar vive défices crónicos de investimento estando em permanente corrida contra o tempo (com áudio)
Manuel Sousa, presidente da concelhia Socialista de Aveiro, concorda que as demissões no hospital não se tratam nos gabinetes dos ministros mas dentro da estrutura do próprio hospital.
E acredita que haverá condições para o entendimento entre a administração de Margarida França e o serviço de urgência liderado por Elsa Rocha que deu um prazo até meados do mês de Outubro para conseguir estabilizar o serviço e recuar na demissão (com áudio)
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