O movimento de defesa da ria que agrupa instituições, clubes e figuras da região já apresentou cumprimentos na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré e recebeu o estímulo à ação em defesa da ria.
É mais um passo para chegar a instituições e poderes públicos como forma de sensibilizar para a importância de olhar para a ria com atenção.
O impacto decorrente das alterações climáticas nas águas interiores da Ria de Aveiro, a par da falta de intervenção na procura de soluções de correção do aumento da amplitude de marés, são duas das preocupações partilhadas entre o Executivo da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré e o MARIA.
Numa reunião para apresentação de cumprimentos e para introdução da Carta de Princípios do Movimento de Amigos da Ria, o Presidente da Junta, Carlos Rocha, enumerou um conjunto alargado de problemas que afetam as zonas ribeirinhas da freguesia, mas reconheceu que a sua autarquia tem “competências muito limitadas” para poder intervir.
Neste sentido, congratulou-se com o aparecimento do MARIA, considerando tratar-se de uma iniciativa importante que congrega os diferentes interesses e sensibilidades em torno da RIA.
Os autarcas consideram que a vida da Gafanha da Nazaré é “completamente indissociável” do Porto de Aveiro e salientam que a principal riqueza da freguesia consiste nesta proximidade que existe entre a Ria e o Mar.
O MARIA, por seu lado, explicou que o Movimento pretende ser um fórum “cívico, plural, de reflexão, debate, troca de experiências, ação cooperativa e intervenção pública e no espaço público sobre todas as matérias que digam respeito ao ecossistema da Ria de Aveiro” e colocou-se à disposição da autarquia para poder levantar a discussão em torno dos problemas enumerados.
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