O fogo de Macinhata do Vouga, no Concelho de Águeda, mantém uma frente ativa, está próximo de povoações. As chamas cortaram a A1, a A25 e o IC2 (entre os nós de Albergaria e Lamas do Vouga), estas últimas entretanto reabertas.
O fogo, que deflagrou na quinta-feira de manhã, estava, pelas 11h30 horas de hoje, a mobilizar 132 operacionais, com o auxílio de 40 viaturas.
Outro incêndio no município aguedense que causa grande preocupação é o da Veiga, em Valongo do Vouga, que mobiliza 210 bombeiros e 67 veículos.
Em Albergaria-a-Velha o incêndio que deflagrou ontem de manhã em Paus mobiliza 312 operacionais, apoiados por 96 veículos e sete meios aéreos. Segundo fonte da Proteção Civil, é o fogo que motiva "maior preocupação". As chamas cortaram a A1 entre Albergaria e Aveiro-Sul.
"Neste momento, já temos o IC2 e a A25 reabertos. O incêndio da Veiga (Águeda) já está dado como dominado, mas não extinto, continuamos em trabalhos no incêndio de Paus (Albergaria-a-Velha), que é o que está a implicar mais meios e maior preocupação", disse à agência Lusa o comandante distrital de Proteção Civil. António Ribeiro explicou que o fogo "tem progredido para a parte baixa do concelho de Albergaria-a-Velha, já perto da margem do rio Vouga", pelo que a prioridade "agora é proteger as povoações de Frossos, Angeja e São João de Loure".
Para a zona foram mobilizados sete meios aéreos e as Forças Armadas enviaram para o distrito de Aveiro três máquinas de rasto do Exército, "para apoiarem na abertura de caminhos que facilitem o acesso dos operacionais que combatem os incêndios". Segundo fonte militar, os meios foram deslocados no seguimento de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, envolvendo um total de 15 militares.
As câmaras municipais de Águeda e Albergaria-a-Velha acionaram os respetivos planos municipais de emergência, o que permite aos respetivos presidentes acionar e mobilizar recursos, nomeadamente máquinas e equipamentos julgados úteis para auxiliar no combate às chamas e na proteção de pessoas e bens.
Os vários incêndios no distrito foram considerados dominados ou controlados ao início da noite de quinta-feira, mas reacendimentos ocorridos de madrugada devido aos ventos fortes levaram ao corte da circulação em várias estradas.
Fonte: JN
Diário de Aveiro |