A PSP anunciou hoje a apreensão, na zona de Aveiro, de cerca de 21 mil artifícios pirotécnicos armazenados em local não autorizado. A operação, que resultou de uma acção de fiscalização, foi realizada quinta-feira por elementos do Departamento de Armas e Explosivos da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública. A PSP explica, em comunicado, que aquele seu departamento tem "competência exclusiva", em todo o território nacional, no controlo, fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas. A apreensão dos 21 mil artifícios pirotécnicos na zona de Aveiro ocorreu cerca das 12:00 de quinta-feira. A PSP detectou anteriormente situações semelhantes de materiais pirotécnicos armazenados de forma ilegal e em precárias condições de segurança, como aconteceu na zona de Sacavém, arredores de Lisboa. No início de Abril, a PSP apreendeu 4.221 quilogramas de produtos explosivos e pirotécnicos e 53 quilogramas de artefactos pirotécnicos, em locais diferentes de Sacavém.
O Departamento de Armas e Explosivos da Direcção Nacional da PSP já efectuou este ano cerca de 600 fiscalizações, tendo identificado mais de 100 infracções, de que resultaram igual número de processos de contra-ordenação, que se encontram em curso, segundo o comunicado. Nessas acções de fiscalização foram apreendidas cerca de 200 armas de fogo, 250 mil munições, 33 toneladas de explosivos, 300 mil detonadores, sete mil metros de cordão detonante, uma tonelada de pólvora, 50 mil metros de rastilho, 21 mil artifícios pirotécnicos, 4,5 toneladas de material pirotécnico e oito toneladas de matérias perigosas. Algumas dessas apreensões foram noticiadas pela comunicação social na altura em que ocorreram, como as 4,5 toneladas de material pirotécnico. A PSP realça que a apreensão de cerca de 32 toneladas de explosivos e 250 mil detonadores resultou de uma única fiscalização efectuada em Março passado no norte do país, enquanto uma outra operação realizada na região de Setúbal resultou na apreensão de cerca de 130 mil cartuchos de caça. "A maioria das infracções prende-se com o desrespeito das mais elementares regras de segurança, nomeadamente o armazenamento deste tipo de material em locais não autorizados e a sua comercialização em violação às normas legalmente estabelecidas", explica a Direcção Nacional da PSP no comunicado.Diário de Aveiro |