De acordo com o novo ponto da situação do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), estão por circunscrever catorze incêndios nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

O incêndio no Casal da Lapa, concelho de Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, continuava a ser o mais preocupante e o que mobilizava mais meios, contando no terreno com 240 bombeiros, apoiados por 66 veículos e cinco meios aéreos.

O fogo que deflagrou em Burga, concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, continuava por controlar e no local encontravam-se 119 bombeiros, apoiados por 34 veículos e três meios aéreos.

Por controlar estão também os fogos que lavravam em Junqueira, concelho de Vale de Cambra (Aveiro), em Nóbrega, concelho de Vila Verde (Braga), Montenegro, concelho de Celorico de Basto (Braga), Cavaleiros, concelho de Pampilhosa da Serra (Coimbra), Aldeia Nova, concelho de Santo Tirso (Porto) e Corcovido, concelho de Penafiel (Porto).

Os incêndios que deflagraram em Sá, concelho de Monção (Viana do Castelo), Quinta do Socorro, concelho de Caminha (Viana do Castelo), S. Mamede, concelho de Ponte Lima (Viana do Castelo), Ribeirinha, concelho de Murça (Vila Real) e Mouraz e Parada Gonta, concelho de Tondela (Viseu) estão ainda por circunscrever.

De acordo com a SNBPC, às 11:00 estavam circunscritos os fogos que lavravam em Alto do Monte, concelho de Oliveira de Azeméis (Aveiro), Pendilhe, concelho de Vila Nova de Paiva (Viseu) e Fiais da Telha, concelho de Carregal do Sal (Viseu).

Os incêndios que lavravam em Travassos, concelho de Vila Verde (Braga) e Cordinha, concelho de Cantanhede (Coimbra), estavam em fase de rescaldo.

No concelho de Arco de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, foi dado como extinto o incêndio que deflagrou em Gração.

No total, estavam envolvidos em acções de combate, rescaldo e vigilância 1.533 bombeiros, apoiados por 429 veículos e 17 meios aéreos.

Em termos técnicos, um "incêndio circunscrito" é aquele que está impedido de se propagar.

Existem no entanto outros níveis até a situação estar totalmente controlada.

Segue-se o incêndio "dominado", em que as chamas cedem aos meios de combate, "extinto", em que já não existe fogo, em "rescaldo" uma operação considerada pelos bombeiros como muito complexa e, por último, "em vigilância", quando se tenta que o fogo não volte a reacender-se.

No ponto da situação a SNBPC aconselha os cidadãos a não efectuarem queimadas, a terem os cuidados máximos na realização de piqueniques, não deitarem fora beatas de cigarro e adiarem, se assim for possível, os trabalhos que envolvam maquinarias que produzam chamas ou faíscas.

O SNBPC aconselha também a que os proprietários ou utilizadores de casas em espaços rurais que mantenham uma faixa de 50 metros de terreno limpo em redor das habitações.
Diário de Aveiro