HOMENAGEM E JUSTIÇA FORAM PRESTADAS

A AMISIL (Associação dos Amigos da Silveira) festejou, no último sábado, as bodas de prata de fundação (26 de Setembro de 1980) e recebeu da parte da câmara uma prenda significativa - a cedência da desactivada escola primária, para a instalação da sua sede, anúncio que obviamente foi muito bem recebido e sublinhado por uma grande salva de palmas de cerca de quatrocentas pessoas que, com a sua presença, quiseram significar que estão de alma e coração, braço e carteira, com a sua associação. “Penso que temos uma festa muito bonita”- foi como Henrique Tomás caracterizou este magnífico convívio,”prova de que a AMISIL fez alguma coisa pela nossa terra”.

Homenagens

Os dirigentes aproveitaram o momento para homenagear, antes até das intervenções, conterrâneos, com mais de 90 anos e foram vários: Manuel da Silva Pires, Élio Esteves de Oliveira, Irene Esteves da Maia, Isaltina de Jesus e Antero Reis. A título póstumo, foram lembrados os nomes de Rosa da Ascenção Ferreira e Rosa da Silva Graça. Um gesto muito bonito e de inteira justiça para quem tanto deu pela sua terra.

Coube ao presidente da câmara, Mário João Oliveira, entregar a cada um dos presentes ou representantes uma salva de prata, autarca que elogiou o gesto, pois que “é preciso não esquecer que estas pessoas deram muito de si, conseguiram subir a pulso e, por isso, alcançaram mais sabedoria que souberam passar aos filhos e netos”

Homenagem e justiça foram prestadas, a título também a quatro elementos, fundadores da AMISIL: António Silva, Manuel Esteves, Manuel Lopes, Amândio Reis e António Russo, que já não são deste reino.

Foram pedidos só 15 segundos de silêncio em sua memória e como homenagem, mas Henrique Tomás não deixou de referir que “o sorriso destas crianças é a melhor homenagem”(As crianças galrreavam e riam muito perto onde discursava o presidente da associação em festa).

Deu início à série de discursos Paula de Oliveira Pires que ombreou com a realização da festa do último ano e apresentou contas, entregando ao presidente da AMISIL l.900 euros e mais uns cêntimos, não deixando de elogiar o trabalho e dedicação da Associação em prol do desenvolvimento da terra, mas também pugnando pelo bem-estar das pessoas.

Marcaram presença na mesa de honra: inicialmente, o presidente da assembleia municipal, António Manuel Dias Cardoso, e, na parte final, todo o staff do executivo; presidente, Mário João Oliveira, vereadores (Joaquim Oliveira, Laura Pires e António Mota; presidente da junta de freguesia, Dinis dos Reis Bartolomeu; presidentes da assembleia, direcção e conselho fiscal, respectivamente, Henrique Tomás, Amílcar Tomás e Julião Rola.

“Algumas grandes obras”

Feliz estava o presidente da AMISIL, Henrique Tomás, que manifestou isso mesmo durante o discurso. Perante uma moldura humana tão significativa ( a Silveira praticamente ficou vazia naquela noite), afirmaria: “este momento é espantoso de carinho e interesse manifestados pela nossa terra”. Isso significava, com todas as letras, a consagração de todo o trabalho que foi feito, “sancionado por este povo admirável da Silveira”.

Henrique Tomás historiou, em traços largos, o que foi a AMISIL e o que fez durante estes últimos 25 anos, não escondendo a existência de alguns momentos em que as opiniões se chocaram, sobretudo à volta da localização da capela pública. “Atravessámos tempos difíceis” - lembrou, mas também, realçou que “todo o trabalho foi feito a troco de nada, a não ser pelo muito amor que temos à nossa terra”. Com a ajuda e os apoios da câmara e da junta.

“A obra que ficou não foi grande, mas ficaram algumas grandes obras”. E nomeou-as: construção da escola do primeiro ciclo, agora desactivada; nome de ruas (toponímia); construção da capela e do largo que ocupou o quintal dos Ribeiros. “Não foi fácil, mas tudo foi feito sem atropelar ninguém, sempre com o apoio do povo da Silveira” , disse, acrescentando que o largo “é bonito e aprazível para os nossos velhos”. Além disso, ainda por algum tempo funcionou uma escolinha de música na escola velha.

A AMISIL lançou também mãos de outras actividades, de ordem cultural, como as escarpeladelas, os concursos de acordeão.

Aproveitou entretanto para anunciar que vai ser melhorado o largo cujos custos subirão a 4.750 euros.

Trabalho que fala por si

“O trabalho fala por si e as pessoas que estão aqui provam bem isso” - afirmou Mário João Oliveira que confessara a sensibilidade do executivo para patrocinar algumas das obras solicitadas. Para o efeito, houvera uma reunião entre todo o executivo e os dirigentes da associação. “Tomámos a devida nota”, disse, e avançou que, dentro de duas semanas, as obras começarão. “Não esquecemos a Amisil nem de nenhuma associação, estamos atentos às necessidades das pessoas”, concluiu.

A festa teve um momento alto na assinatura do protocolo entre a câmara e a Amisil para a utilização da escola primária com sede da associação, por períodos de um ano, renováveis, desde que não seja necessária para os fins que foi construída.

“Nós entendemos que o património público deve estar à disposição das populações” foi como explicou este acto o edil oliveirense.

E a festa continuou com o corte do bolo, os parabéns a você, música de acordeão e karaoke e muita alegria por um convívio, mostra de grande união à volta de uma associação que encarna os anseios de uma população muito briosa

A AMISIL (Associação dos Amigos da Silveira) festejou, no último sábado, as bodas de prata de fundação (26 de Setembro de 1980) e recebeu da parte da câmara uma prenda significativa - a cedência da desactivada escola primária, para a instalação da sua sede, anúncio que obviamente foi muito bem recebido e sublinhado por uma grande salva de palmas de cerca de quatrocentas pessoas que, com a sua presença, quiseram significar que estão de alma e coração, braço e carteira, com a sua associação. “Penso que temos uma festa muito bonita”- foi como Henrique Tomás caracterizou este magnífico convívio,”prova de que a AMISIL fez alguma coisa pela nossa terra”.

Homenagens

Os dirigentes aproveitaram o momento para homenagear, antes até das intervenções, conterrâneos, com mais de 90 anos e foram vários: Manuel da Silva Pires, Élio Esteves de Oliveira, Irene Esteves da Maia, Isaltina de Jesus e Antero Reis. A título póstumo, foram lembrados os nomes de Rosa da Ascenção Ferreira e Rosa da Silva Graça. Um gesto muito bonito e de inteira justiça para quem tanto deu pela sua terra.

Coube ao presidente da câmara, Mário João Oliveira, entregar a cada um dos presentes ou representantes uma salva de prata, autarca que elogiou o gesto, pois que “é preciso não esquecer que estas pessoas deram muito de si, conseguiram subir a pulso e, por isso, alcançaram mais sabedoria que souberam passar aos filhos e netos”

Homenagem e justiça foram prestadas, a título também a quatro elementos, fundadores da AMISIL: António Silva, Manuel Esteves, Manuel Lopes, Amândio Reis e António Russo, que já não são deste reino.

Foram pedidos só 15 segundos de silêncio em sua memória e como homenagem, mas Henrique Tomás não deixou de referir que “o sorriso destas crianças é a melhor homenagem”(As crianças galrreavam e riam muito perto onde discursava o presidente da associação em festa).

Deu início à série de discursos Paula de Oliveira Pires que ombreou com a realização da festa do último ano e apresentou contas, entregando ao presidente da AMISIL l.900 euros e mais uns cêntimos, não deixando de elogiar o trabalho e dedicação da Associação em prol do desenvolvimento da terra, mas também pugnando pelo bem-estar das pessoas.

Marcaram presença na mesa de honra: inicialmente, o presidente da assembleia municipal, António Manuel Dias Cardoso, e, na parte final, todo o staff do executivo; presidente, Mário João Oliveira, vereadores (Joaquim Oliveira, Laura Pires e António Mota; presidente da junta de freguesia, Dinis dos Reis Bartolomeu; presidentes da assembleia, direcção e conselho fiscal, respectivamente, Henrique Tomás, Amílcar Tomás e Julião Rola.

“Algumas grandes obras”

Feliz estava o presidente da AMISIL, Henrique Tomás, que manifestou isso mesmo durante o discurso. Perante uma moldura humana tão significativa ( a Silveira praticamente ficou vazia naquela noite), afirmaria: “este momento é espantoso de carinho e interesse manifestados pela nossa terra”. Isso significava, com todas as letras, a consagração de todo o trabalho que foi feito, “sancionado por este povo admirável da Silveira”.

Henrique Tomás historiou, em traços largos, o que foi a AMISIL e o que fez durante estes últimos 25 anos, não escondendo a existência de alguns momentos em que as opiniões se chocaram, sobretudo à volta da localização da capela pública. “Atravessámos tempos difíceis” - lembrou, mas também, realçou que “todo o trabalho foi feito a troco de nada, a não ser pelo muito amor que temos à nossa terra”. Com a ajuda e os apoios da câmara e da junta.

“A obra que ficou não foi grande, mas ficaram algumas grandes obras”. E nomeou-as: construção da escola do primeiro ciclo, agora desactivada; nome de ruas (toponímia); construção da capela e do largo que ocupou o quintal dos Ribeiros. “Não foi fácil, mas tudo foi feito sem atropelar ninguém, sempre com o apoio do povo da Silveira” , disse, acrescentando que o largo “é bonito e aprazível para os nossos velhos”. Além disso, ainda por algum tempo funcionou uma escolinha de música na escola velha.

A AMISIL lançou também mãos de outras actividades, de ordem cultural, como as escarpeladelas, os concursos de acordeão.

Aproveitou entretanto para anunciar que vai ser melhorado o largo cujos custos subirão a 4.750 euros.

Trabalho que fala por si

“O trabalho fala por si e as pessoas que estão aqui provam bem isso” - afirmou Mário João Oliveira que confessara a sensibilidade do executivo para patrocinar algumas das obras solicitadas. Para o efeito, houvera uma reunião entre todo o executivo e os dirigentes da associação. “Tomámos a devida nota”, disse, e avançou que, dentro de duas semanas, as obras começarão. “Não esquecemos a Amisil nem de nenhuma associação, estamos atentos às necessidades das pessoas”, concluiu.

A festa teve um momento alto na assinatura do protocolo entre a câmara e a Amisil para a utilização da escola primária com sede da associação, por períodos de um ano, renováveis, desde que não seja necessária para os fins que foi construída.

“Nós entendemos que o património público deve estar à disposição das populações” foi como explicou este acto o edil oliveirense.

E a festa continuou com o corte do bolo, os parabéns a você, música de acordeão e karaoke e muita alegria por um convívio, mostra de grande união à volta de uma associação que encarna os anseios de uma população muito briosa.

Armor Pires Mota
Diário de Aveiro



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