I DIVISÃO - 1 A uma jornada do fim, já são conhecidos sete clubes que vão descer de divisão. Falta um, visto que, com as descidas de Cesarense, Estarreja e Arrifanense, em vez de cinco descem oito. Há muito que o Luso, que derrapou em Castelo de Paiva, conhecia o seu destino. Agora, foi a vez do Mealhada. A equipa de Raul Pinto, que votou a ganhar por números esclarecedores ao Rio Meão, fez uma segunda volta espectacular, só suplantado pelo Águeda, mas desceu de divisão. Por aquilo que fez, o Mealhada merecia melhor sorte. O clube que falta será encontrado entre Paivense e Mourisquense. Os Pilatos, ao empatarem em Fajões, hipotecaram para a última jornada as contas finais. O Oiã, que num jogo fraco, venceu o Arouca, para já, manteve o terceiro lugar, e até pode chegar ao segundo. Com auréola de campeão, o Águeda foi a Bustelo cilindrar o conjunto local, enquanto o Fermentelos foi à Oliveirinha buscar um ponto. 2 As contas da última jornada passam pela Mourisca, Albergaria e S. Roque. Em causa está o segundo lugar, que até pode dar direito a subida de divisão, caso desistam na próxima época alguns clubes, e saber quem será o oitavo (a contar do fim) classificado. O Mourisquense recebe o Oiã, que entrará em campo disposto, primeiro, a não deixar fugir o terceiro lugar, contando também com o desempenho do Paços de Brandão no reduto do Alba e, depois, tentar a vitória. Aos Pilatos um ponto até pode chegar, mas não vá o diabo tecê-las. Em S. Roque, ao Paivense só a vitória lhe interessa e esperar que o Mourisquense não ganhe. As restantes partidas servirão para cumprir calendário. O Águeda despede-se do distrital em Oliveira do Bairro, contra o Argoncilhe. É favorito, tal como o Fermentelos na recepção ao Fajões. O Mealhada tentará acabar a época em beleza. Joga em Arouca, adversário nada fácil, num jogo entre equipas que não conseguiram os seus objectivos. Dois condenados jogam no Luso. Luso e Oliveirinha, dentro das suas possibilidades, irão tentar fazer o melhor possível. II DIVISÃO 1 A LAAC, ao empatar em Macinhata do Vouga, diante do Macinhatense, no jogo da primeira-mão, deu um passo de gigante para tornar-se, pela primeira vez na sua história, campeão distrital da 2.ª divisão. O empate sem golos adiou tudo para o segundo jogo, que se disputará em Arrancada do Vouga. A equipa de Paulo Esgueirão tem quase tudo na mão, mas do outro lado está uma equipa aguerrida, que ainda não atirou a toalha ao chão. Uma certeza há: teremos jogo até ao último segundo, que sabe prolongamento ou pontapés da marca de grande penalidade.
Manuel ZappaZappa@jb.pt Diário de Aveiro |