Os acessos à A17 foram inaugurados, na última segunda-feira, dia 19, encurtando a distância a esta via que os autarcas de Vagos e de Ílhavo consideram prioritária.

Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, congratulou-se com a inauguração e abertura ao tráfego da Via de Ligação de Ílhavo à A17, que “acontece após uma luta de cerca de vinte anos da Câmara Municipal de Ílhavo”.

“Começamos a utilizar esta importante infra-estrutura rodoviária, que servirá também toda a zona Nascente do Município, na sua ligação à cidade de Ílhavo e a outras áreas do Município”.

Ribau Esteves referiu que, no seguimento de uma obra partilhada pelo Governo numa extensão de 4200 metros (usando a concessionária da A17, Lusoscut) e pela Câmara Municipal de Ílhavo numa extensão de 500 metros (a Poente, junto da cidade de Ílhavo), a sua inauguração e abertura são momento de festa”.

Acrescentou ainda que “esta via fica marcada a Poente pela rotunda alusiva aos 30 anos do poder local democrático, e a Nascente pela rotunda alusiva ao encontro dos municípios de Aveiro, Ílhavo e Vagos, numa iniciativa da Câmara Municipal de Ílhavo”.

Já Rui Cruz, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, afirmou que “o município está a ser servido, pela primeira vez, por uma Auto-estrada, o que pode retirar Vagos da interioridade, isto porque o concelho tem aparecido, já há largos anos, como o concelho mais interior da Beira-Litoral”.

Por isso, “esta via traduz-se por uma aproximação aos índices de desenvolvimento dos concelhos vizinhos”.

Ambos os presidentes de câmara foram unânimes em defender a não colocação de portagens na A17, mas Paulo Campos, secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, disse que o governo não cederá. Contudo, reconheceu a necessidade de uma maior atenção à EN-109 que será a alternativa à A17.
Diário de Aveiro