NÃO HÁ TECIDO PRODUTIVO QUE RESISTA A TODOS ESTES AUMENTOS

O presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA) pretende debater, numa audiência já solicitada, com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, as consequências que os reflexos do “deficit” energético nas tarifas eléctricas têm nas empresas.

Segundo Ricardo Abrantes, presidente da AEA, “os aumentos propostos pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), cerca 16%, não pretendem fazer face a qualquer razão de mercado mas, simplesmente, para fazer face aos aumentos dos custos colocados pelo Governo Português”.

É que, “os aumentos para a indústria - tendo por referência as unidades fornecidas em Média Tensão - aumentaram em média, no ano 2005, 6,5% e em 2006 5,5%, e o aumento proposto para 2007 é de cerca de 16%”. Por isso, Abrantes argumenta que “não há tecido produtivo que resista a todos estes aumentos”.
Diário de Aveiro



Portal d'Aveiro - www.aveiro.co.pt