ATINGE UM VALOR TOTAL DE 573 MIL EUROS

A nova sede da Filarmónica União de Oliveira do Bairro (FUOB) estará pronta antes do final do ano, como garantiu ao Jornal da Bairrada o presidente da colectividade Miguel Ramiro.

Na última reunião de câmara, um novo protocolo foi assinado com a FUOB e mais 21 mil euros foram cedidos para a conclusão da obra, que atinge um valor total de 573 mil euros.

Apesar da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro já ter financiado esta construção em quase 20%, para o actual vereador das obras, António Mota, este protocolo é a forma definitiva de terminar as instalações da colectividade que, no momento, funciona com uma escola de artes, e cujas obras já "duram há anos e anos".

Entretanto, o responsável da FUOB, Miguel Ramiro diz que não desiste de lançar uma campanha para angariar pelo menos cerca de 100 mil euros, que a instituição gastou ao pagar o IVA da obra. "Numa fase inicial tentámos lançar uma campanha para recuperar o IVA, mas infelizmente não conseguimos captar a atenção das pessoas". Na área da fiscalidade, o presidente da FUOB assegura que a colectividade necessita de uma política adequada "de forma a consagrar o reembolso de imposto pago em aquisição de viaturas, equipamentos e infra-estruturas destinadas à realização dos fins estatutários das Associações". Até "para aqueles que não confiavam a obra está ali. É um facto consumado. É um espaço para ser usado por todos e, possivelmente, quando o começarem a usar de certo que verificarão a importância do mesmo", por isso Miguel Ramiro está esperançado que "todos os Bairradinos, mesmo aqueles que se encontram fora de Portugal e que sentem orgulho na sua terra colaborem nesta infra-estrutura, dando o seu donativo".

Embora para breve esteja terminada a construção da sede que começou em 1994, esta é ainda uma primeira fase do projecto. Neste momento ficam asseguradas salas individuais de estudo e polivalentes para dança e teatro, cujas características estão de acordo com as regras exigidas pelo Ministério da Educação, mas numa segunda fase pretendem os dirigentes construir um auditório.

Com 60 alunos, a escola funciona em instalações provisórias e, para além das aulas de música, existem classes de dança e um grupo infantil dá os primeiros passos no teatro.

Salomé Castanheira

Estagiária
Diário de Aveiro



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