domingo, 22 de Dezembro de 2024  06:18
PESQUISAR 
LÍNGUA  

O Portal D'Aveiro deseja-lhe Boas Festas

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Enguias de Escabeche

Enguias de Escabeche

Depois das enguias arranjadas, cortam-se as enguias em pedaços, temperam-se com sal.

Aqueça o óleo. Fritam-se ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
21-08-2010

Veiros celebra 400 anos da construção da Igreja de S. Bartolomeu.


No 3º ano das celebrações dos 400 anos da construção da Igreja de S. Bartolomeu de Veiros, concelho de Estarreja, a organização ...

No 3º ano das celebrações dos 400 anos da construção da Igreja de S. Bartolomeu de Veiros, concelho de Estarreja, a organização promove o desfile “A Alma de um Povo” que irá caracterizar a união das gentes de Veiros para a reconstrução da Igreja aquando do incêndio ocorrido em 1855. Este desfile está marcado para domingo, às 19h00, envolvendo duas centenas de participantes, e retratará a igreja, o património, a cultura, a paisagem e a tradição, mostrando um pouco daquilo que o povo de Veiros fez para angariar fundos para a recuperação do templo. Ao povo marinhão, humilde e pobre, restava-lhe o auxílio monetário de terras vizinhas. Sendo esta zona de terrenos arenosos, propícios ao cultivo de cebola e como Veiros é uma zona encostada à Ria de Aveiro, as pessoas da época resistiram mesmo em tempo de crise, juntaram-se e venderam as réstias de cebolas e as esteiras, para assim angariar os fundos necessários.

As réstias de cebolas eram transportadas nos mercantéis ria acima, para serem vendidas nas feiras mais concorridas de terras vizinhas, como a feira de S. Miguel em Setembro. As esteiras seguiam para a indústria do mobiliário com a finalidade de proteger os móveis, já que as esteiras são feitas com o bunho, que é uma erva de grande porte e de grande predominância em terras húmidas.

Este trabalho quase ancestral era ainda realizado nesta freguesia na primeira metade do século XX e servia de sustento às famílias mais pobres. As crianças davam também o seu contributo, porque faziam a bracinha de Junco. Ao fim da tarde era vê-las rua fora “bracinhando”, fazendo uma espécie de fio que depois as mães usavam na realização das esteiras. O desfile irá revelar a alma de um povo, através da reprodução desses acontecimentos.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®