Moradores da Rua da Fonte, na Gafanha da Encarnação, estão preocupados com a segurança depois da abertura da via que faz a ligação do centro da freguesia à A25. Dizem que a via é estreia, sinuosa e os condutores não respeitam os limites de velocidade. Pedem intervenção da autarquia e já estão a reunir assinaturas para propor algumas medidas de segurança depois de uma passagem pela reunião de Câmara no início do mês de Agosto. Valter Magueta, promotor da iniciativa, explica que os moradores não são contra o acesso mas pedem mais segurança.

“Estamos satisfeitos que a ligação tenha sido aberta porque é legítimo que as pessoas se movimentem de forma mais acessível. O que nos preocupa é a falta de segurança que está a acontecer nesse segmento da via. Há condutores que não respeitam os limites de velocidade e põem em perigo os moradores mais vulneráveis, idosos e crianças”, explica Valter Magueta.

Os moradores preparam um abaixo-assinado com propostas de reforço da segurança. Sinalização, alertas ou sinais luminosos são algumas das ideias. “Temos a decorrer um abaixo-assinado entre moradores e frequentadores. Propomos sinalização vertical, limitadores de velocidade, semáforos reguladores de velocidade, sinalização horizontal, demarcação de vias, passeios, lombas reguladoras e um espelho convexo num cruzamento. São algumas das propostas”, revela Valter Magueta.

Ribau Esteves diz já ter conhecimento do movimento. Salienta que aguarda a chegada das propostas para determinar a viabilidade mas assegura que só o civismo poderá fazer o que nem os sinais conseguem.

“Apenas na última conversa lhe solicitei que em vez de reclamar por reclamar apresentasse duas ou três ideias. Aguardo tranquilamente que essa conversa do passado dia 4 de Agosto seja consequente e que o cidadão me apresente essas ideias. O compromisso da CMI, gerir bem a rede viária, é permanente mas tem de ter o contributo de cada cidadão para todos cumprirmos as regras e por essa via vamos estar a dar contributo para a segurança de toda a gente e para a tranquilidade de quem reside nas nossas zonas urbanas”, respondeu o autarca de Ílhavo.

Na leitura sobre algumas medidas abordadas, Ribau Esteves já disse que os limitadores podem não ser solução. “Este troço é muito curto e não faz sentido colocar limitadores. Em 100 metros tem três cruzamentos. Mais do que justifica a tal atitude de todos os utilizadores de cumprirem o limite mas queremos ponderar ideias”, sublinha o autarca.