O arranque do ano lectivo mobiliza as escolas do concelho de Ílhavo. No primeiro ciclo, hoje é dia de arranque das aulas à excepção de dois novos centros escolares da Cale da Vila e Vale de Ílhavo que adiaram as aulas para Quarta-feira. Ribau Esteves assegura que está a ser um arranque tranquilo e marcado pela qualidade dos equipamentos. Promete um balanço no momento em que todas as escolas estiverem em funcionamento. “É nesta semana que vamos fazer o ponto de situação sabendo que tudo está a decorrer bem e que vai ser um excelente ano marcado pela activação dos cinco novos centros escolares. São o início de uma revolução no parque escolar”, disse o autarca.

No Centro Escolar da Sra do Pranto há novas instalações mas a responsável, Maria de Fátima Marnoto, pede também “carinho e respeito”. “Já disse na reunião de pais que estamos numa escola nova mas o mais importante é que haja respeito pelos professores, pessoal docente das AECS e dos ATL e que haja muito carinho além do respeito. Com carinho e respeito tudo vai funcionar bem”, disse a responsável no primeiro dia de aulas.

O novo centro escolar é um dos cinco que entra em funcionamento neste ano lectivo. É já um factor de motivação na comunidade escolar. “As crianças estão motivadas porque é uma escola nova, entusiasmadas pelo início do novo ano escolar, e com os pais passa-se a mesma coisa. Vamos trabalhar numa nova filosofia que é um centro escolar que abrange 1ª ciclo, Jardim-de Infância e ATL. Trabalhamos todos em conjunto com funções diferentes é claro”, explicava Fátima Marnoto.

Para as associações de pais o dia permite alertar os pais para a importância de viverem a escola por dentro. Um esforço que deve caber às famílias mas também aos poderes públicos para perceberem o seu afastamento. Mário Oliveira, da Federação Regional de Associações de Pais e Encarregados de Educação de Aveiro reclamou, ainda, maior participação na tomada de decisões e na forma como se organiza a escola. Diz que era importante a activação dos Conselhos Gerais (CG).

"Somos a favor dos CG dos agrupamentos de escola. Está a haver défice de ouvir os conselhos gerais. As coisas fazem-se muito fora dos CG”, adianta o responsável pela Federação em declarações ao programa “Expresso da Manhã”.