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18-09-2010

Protesto em escola da Murtosa. DREC fala em arranque de ano normal.


Os pais dos alunos da Escola Básica 1 do Monte, na Murtosa, protestaram ontem pelo facto de uma turma do 2º ano estar sem professor ...

Os pais dos alunos da Escola Básica 1 do Monte, na Murtosa, protestaram ontem pelo facto de uma turma do 2º ano estar sem professor desde o inicio do ano, uma vez que o docente colocado pelo Ministério da Educação se encontra de baixa médica há já vários anos. Reclamam a recondução da professora que deu aulas no ano passado. Ontem os portões da escola estiveram fechados a cadeado. Entretanto, o Sindicato de Professores da Zona Centro critica a tutela de “privar as escolas de solicitar o preenchimento dos horários temporários até Outubro”.

Diz o sindicato que “uma directiva do Ministério da Educação (ME), do passado dia 1 de Setembro, impede as direcções das escolas de solicitarem horários temporários antes da quarta colocação de docentes da Bolsa de Recrutamento, situação que só se verificará no mês de Outubro”.

Até lá, as escolas que tenham professores ausentes, temporariamente, nomeadamente por motivos de baixa médica, ficam “praticamente privadas de oferta curricular nas respectivas disciplinas, por professores da própria área disciplinar”.

Para o SPZC que “isto acontece porque o ME apenas admite, nesta fase, a colocação de professores cujo horário seja para todo o ano escolar”. Alega que os alunos podem estar, é certo, ocupados com um professor escalado para a substituição, mas não estão com o professor em pleno da respectiva disciplina.

Para o sindicato é “um logro a engenharia educativa que se está a colocar em prática, penalizando alunos, penalizando professores e o próprio trabalho das escolas”.

Helena Libório, responsável pela Direcção Regional do Centro de Educação, falava de um ano lectivo sem sobressaltos mas, ainda, assim com casos pontuais devido ao elevado número de escolas. “Foi um arranque normal, com um ou outro problema pontual mas foi um arranque normal. Faço balanço positivo porque estamos a falar de muitas escolas e muitos alunos”, sublinha Helena Libório.


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