Matos Rodrigues, antigo director-executivo do Polis de Aveiro, defende que se existe área do Plano de Urbanização do Polis que merece ser alterada é a da zona do tir tif. Numa altura em que está em curso o processo de alteração deste plano, a concelhia do PS de Aveiro promoveu, ontem à noite, um debate sobre o Aveiro Polis, que teve como um dos convidados centrais Matos Rodrigues.
O antigo director-executivo do Polis de Aveiro deixou assim a ideia de que, o desenho da zona do tir tif devia ser revisto, uma vez que o projecto inicialmente previsto para aquela zona, a Europa dos Pequenitos, acabou por cair por terra. “Daquilo que eu fui percebendo enquanto gestor da Polis, foi que havia uma zona que tinha condições para ser alterada, que era a zona da tir tif”.
Matos Rodrigues refere que enquanto gestor criou uma área para um parque temático que acabou por não ter utilidade futura, “criámos uma zona de parque temático, com o objectivo de trazer a Europa dos pequeninos para Aveiro, foi uma zona que ficou muito dependente desse investimento. Passado cerca de dois anos percebemos que os investidores na altura que eram da Fundação Bissaya Barreto desistiu do projecto e ficámos com uma área grande com pouca utilização futura. Esse sim seria um dos objectivos que poderia estar inserido nesta proposta de alteração pelo que eu percebi não é umas das áreas a intervencionar”.
Ainda que não se conhecem as propostas concretas da actual maioria PSD/CDS/PP da câmara de Aveiro para a revisão do Plano de Urbanização do Polis, Matos Rodrigues diz suspeitar que esta alteração se impõe pela construção da nova ponte que irá ligar o Rossio ao Alboi. “Sinto que a câmara tem alguns problemas, um dos projectos da Região Urbana de Aveiro inclui uma ponte para o Rossio numa zona não prevista no plano”.
Adianta ainda que não estando no plano, o projecto em vista não terá fundos comunitários. “Se não está prevista no plano provavelmente não conseguem fundos comunitários para pagar o projecto e portanto essa poderá ser uma necessidade de alteração de plano”, justifica Matos Rodrigues em sessão sobre o Plano de Urbanização do Polis. |