O movimento de cidadãos “Amigos da Avenida” quer esclarecer melhor a classificação sobre a vitalidade dos choupos na avenida dr. Lourenço Peixinho. Em causa a necessidade de abater 44 choupos na Avenida, 26 no imediato (das quais 8 com ‘vitalidade má’ e 18 com ‘vitalidade sofrível’) e 18 numa fase posterior (todas com ‘vitalidade sofrível’). O grupo quer perceber porque razão há tempos diferentes para o abate de espécies com vitalidade sofrível.

Na intervenção pública sobre o tema, o grupo de cidadãos considera “interessante perceber porque razão não foi feita nenhuma sugestão de intervenção tal como sugerido na metodologia (‘que vão desde distintos tipos de intervenção de poda, reforço estrutural com aplicação de cabos metálicos, tratamentos e aplicações fitossanitárias e, quando a segurança dos cidadãos está em jogo, o abate ou desmontagem controlada do exemplar em causa’)”.

Levanta, ainda, dúvidas sobre a falta de plano ou previsão de replantação e diz que a sugestão do estudo para “um único alinhamento de outra espécie, optando por um compasso maior do que o agora utilizado, de forma a não determinar o crescimento em altura, mas o alargamento das copas” deve passar para a esfera do “Desenho Urbano, pelo que é em sede de Projecto Urbano que deverão ser ponderadas”. Espera que daí surja a articulação com o plano futuro da Avenida, “para evitar replantações que condicionem o adequado desenvolvimento da proposta”.

Em resumo, considera que deveria ser ponderada a decisão de abate dos 44 choupos - sobretudo as 28 no imediato, a não ser em caso de eminência de derrocada.