Com a chegada do Outono e do tempo mais frio, é comum a aparição da chamada “depressão sazonal”, uma situação irregular, mas que leva à procura do apoio clínico. Quem o diz é a psicóloga Alexandra Loureiro que garante, ainda, que a depressão sazonal afecta principalmente mulheres e quem vive mais a norte do hemisfério. “A depressão sazonal não é a depressão típica, não é uma situação regular e normal, e efectivamente este tipo de depressão leva muita gente a recorrer a auxilio clínico”, adianta Alexandra Loureiro que refere, ainda, que este tipo de depressão tem maior incidência no sexo feminino e admite que a falta de sol é a maior causa para este problema. “A depressão sazonal atinge principalmente as mulheres e as pessoas que vivem a norte do hemisfério, pela escassez de sol. Sabe-se desde há muito tempo, que a luz tem a ver com a regulação do humor, sendo assim a quantidade de luz que nós vamos obtendo, vai-nos permitir desenvolver determinadas áreas cerebrais que nos vão mantendo minimamente estáveis”.

A psicóloga adianta que é fundamental a procura de ajuda profissional e explica quais os sintomas da “depressão sazonal”. “Se não se receber apoio e tratamento para este tipo de depressão, os sintomas vão persistir. Os primeiros sintomas desta doença vão afectar obviamente o humor, e portanto a pessoa vai-se sentir muito abatida, vai-se cansar mais rapidamente, sentirá menos energia do que sentiu durante os meses de verão e vai necessitar de mais horas de sono. Aumenta também o apetite e aumenta a necessidade de ingerir uma maior quantidade de hidratos de carbono e de alimentos doces”, disse Alexandra Loureiro em declarações ao programa “Expresso da Manhã”.