O presidente da empresa Águas da Região de Aveiro assegura que o investimento feito pela empresa não seria possível de concretizar com os tarifários anteriormente praticados. Manuel Fernandes Thomaz afirma, ainda, que as tarifas de água subiram, mas a qualidade dos serviços também, oferecendo agora condições que não existiam: "Não é possível fazer um investimento de 16 milhões com as tarifas que existiam. As pessoas têm de ter a sensação que vão pagar mais, mas vão ter algo em troca. Vão ter mais cobertura, a qualidade do serviço vai melhorar, o serviço de pagamento electrónico vai ser possível e é por ai que nós temos de caminhar".

O presidente da AdRA durante a apresentação do plano de investimento da empresa no município de Vagos, onde foi anunciado um investimento de 6 milhões de euros até 2012.

O presidente da Câmara de Vagos concorda com Fernandes Thomaz e frisa a necessidade de investimentos que o município tem, nomeadamente ao nível do saneamento básico. Rui Cruz garante que se o município estivesse fora da AdRA, os custos para o consumidor seriam bem mais elevados: "A lei da água que saiu é clara, ou seja, o município de Vagos para obter investimentos na área do saneamento tinha que subir para preços ainda mais elevados, se estivesse fora desta concessão".

O investimento de seis milhões de euros no município de Vagos fazem parte do total de 16,3 milhões que a AdRA vai investir até 2015 naquele concelho. O investimento abrange os sistemas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais, que vão servir mais de 4800 pessoas.