Pedro Jordão acaba de bater com a porta. Deixa a direcção artística do Teatro Aveirense e essa decisão, segundo o próprio, “reflecte a total falta de condições” com que confrontou desde Agosto passado no exercício das funções”. A gota de água é a falta de indicações quanto ao orçamento para 2011 a dois meses do início do ano sem condições para planear o futuro da sala. Em funções desde 18 de Dezembro de 2009, Pedro Jordão deixa a sala dentro de um mês numa decisão que considera “irreversível”.
Em comunicado, justifica a decisão como irreversível “porque, independentemente das boas intenções que possam entretanto ser manifestadas”, não confia “na capacidade de resposta da tutela aos graves problemas que o Teatro Aveirense atravessa, depois de um ano em que falhou em encontrar soluções ou até em cumprir as expectativas mínimas, como o cabal cumprimento do Contrato-Programa 2010”. Diz que o reforço financeiro “nunca chegou”.
Adianta que a redução do apoio da Direcção Geral das Artes agravou o cenário e as dívidas da Câmara de Aveiro para com o Aveirense agudizaram a situação. |