Está marcada para hoje a leitura da sentença do caso da extracção ilegal de inertes na Gafanha da Boa Hora, em Vagos. O caso remonta a 2002 e envolve o presidente da Associação Boa-Hora, e também presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Boa-Hora, Manuel Bogalho, que está acusado de um crime de participação económica em negócio e outro de corrupção, e um comerciante de materiais de construção civil de Travanca, Santa Maria da Feira, também por crime de corrupção.

O desespero de arranjar dinheiro, levou a Associação Boa-Hora a encontrar alternativas para financiar a conclusão do centro comunitário local. A direcção presidida por Manuel Bugalho acabou por recorrer à extracção de inertes, em lote em área florestal, localizado em zona protegida para financiar a construção do equipamento. O caso chega hoje ao fim, com a leitura da sentença, que está agendada para as 14h00, no Tribunal de Vagos.