O Partido Socialista - Aveiro, apresentou hoje ao final da manhã, em conferência de imprensa, as razões que levaram os vereadores do partido na Câmara, a votarem contra a proposta de plano e orçamento para 2011, apresentada pelo PSD/CDS-PP.

"Porque a Câmara Municipal de Aveiro não apresentou os instrumentos de gestão previsional das empresas municipais, não evidenciando assim como é que consegue reduzir as transferências financeiras para as empresas, sem reduzir os serviços públicos prestados (Movevaeiro e Teatro Aveirense)". Porque para o PS "se terá esquecido do Plano de Saneamento Financeiro e porque o Plano não inclui obras iniciadas e o PS não concorda com algumas das propostas da maioria para a ponte pedonal no canal central e atravessamento do Alboi" e a "fraca contextualização da realidade municipal, sustentado num Plano estratégico do Concelho de Aveiro que ainda não foi aprovado, não havendo sequer uma referência à proposta de alteração da estrutura dos serviços municipais" e a "ausência de uma referência ao Plano de Saneamento Financeiro do Município", "porque o Plano não inclui obras iniciadas e não terminadas", "porque não inclui projectos que o PS considera importantes para Aveiro, como a recuperação do Parque de Máquinas Municipal ou a reabilitação das estradas municipais e caminhos rurais", estes são alguns dos argumentos que justificam o chumbo do PS ao Plano de Actividades e Orçamento para 2011.

José Costa, vereador do PS na edilidade aveirense disse que, falta um plano mobilizador de recursos na Autarquia, "a Câmara deveria socorrer-se dos recursos humanos internos até porque sabe-se que a nível de recursos externos, estão orçados 3 milhões de euros e esta seria uma boa oportunidade para reestruturar a Câmara e para se avançar para um plano mobilizador dos recursos camarários", disse José Costa.

Eduardo Feio, líder da Concelhia socialista, acusou o executivo de Élio Maia de "só ter executado 34% em termos de receita relativamente ao que estava orçamentado no ano passado", adiantando ainda que "nas receitas de capital executou só 6% até este ano". Eduardo Feio sublinhou que "quando surgem noticias que a Câmara reduziu 5 milhões de euros na divida, isso só é possível graças a receitas extraordinárias muito raras".