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26-05-2011

Conselho Empresarial do Centro coloca incubadoras à disposição dos empresários de Moçambique.


O Conselho Empresarial do Centro disponibilizou-se para colocar as "incubadoras" à disposição dos empresários de Moçambique. Em ...

O Conselho Empresarial do Centro disponibilizou-se para colocar as "incubadoras" à disposição dos empresários de Moçambique. Em sessão de esclarecimento, sobre os "Mercados: África do Sul e Moçambqiue", hoje, em Oliveira do Bairro, José Couto lançou o convite ao cônsul de Mocambique, durante uma sessão sobre mercados africanos.

O Conselho Empresarial do Centro (CEC) "está disponível para acolher e apoiar os empresários de Moçambique que pretendam entrar no mercado europeu, através de Portugal".

A acção foi realizada nas instalações da Associação Comercial e Industrial da Bairrada, em Oliveira do Bairro. “Aos investidores moçambicanos que tencionem entrar no mercado europeu colocamos a rede das nossas incubadoras à sua disposição”, revelou José Couto, presidente do CEC e da Câmara de Comércio e Indústria do Centro, realçando que o apoio inclui a possibilidade de utilização dos serviços das 12 incubadoras existentes no âmbito da instituição. O mesmo responsável manifestou, ainda, total disponibilidade para colocar “a experiência do CEC”, num quadro de cooperação, na “instalação de incubadoras, em Moçambique”.

A ideia e o conceito de "estreita cooperação" mereceram "o maior acolhimento", da parte do cônsul moçambicano, Carlos Manhinça, para quem “a longa relação entre dois países irmãos que falam a mesma língua” constitui uma vantagem que deve ser bem aproveitada.

Foi, de resto, neste contexto de aproximação entre Portugal e Moçambique, que o diplomata apresentou o seu país e as possibilidades de investimento nele, a cerca de três dezenas de empresários da Bairrada. “Vivemos num clima de grande tranquilidade social e política, onde a taxa média de crescimento na última década foi de 7% do PIB”, sublinhou o cônsul, realçando, na mesma linha de pensamento, que “o segundo semestre de 2010 registou um crescimento de 6,5% do PIB”.

A presidente da direcção da ACIB, Emília Abrantes, que coordenou os trabalhos, salientou, por seu lado, "a necessidade estratégica de as empresas terem de pensar na internacionalização", embora isso não signifique, frisou, “que tenham de o fazer isoladamente, porquanto os tempos do empresário de pasta na mão em busca de novos mercados é algo já ultrapassado”.

A ideia da internacionalização esteve presente em toda a sessão, durante a qual foram também divulgados os projectos “Know Now e Entreprise Europe Network", assim como uma responsável do AICEP revelou quais os apoios prestados às empresas, tanto no processo de procura como de instalação e investimento nos mercados externos.


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