O CDS-PP exibiu em Aveiro uma máquina oleada que entusiasmou Paulo Portas, ao ponto de dar como muito possível a eleição do terceiro candidato, no caso Teresa Anjinho, jovem advogada de Lisboa. Ao ritmo da Fanfarra de Taboeira, o líder dos populares arrancou para uma arruada frenética por meia Avenida Lourenço Peixinho. Entre abraços e beijinhos com quem se cruzava, ouviu pedidos e conselhos úteis. "Diga lá aos políticos, que parecem dois cães sempre aos gritos. Pensem é nos problemas do País", reclamou uma senhora. Outra avisou para a herança que pode esperar o novo Governo. "O do PS não quer que ninguém vá para lá, porque sabe que aquilo está pior do que vocês e outros julgam e vocês são muito novos para resolver aquilo tudo", disse. Portas trocou o boné do CDS por outro com o nome de Aveiro, a cidade onde se iniciou nas lides partidárias em 1995 e capital do distrito que lhe dá, desde então, lugar cativo como cabeça-de-lista. Para 5 de Junho, as perspectivas, garantiu Paulo Portas, ultrapassam, e muito, os quase 13% que valeram ao partido dois deputados em 2009. "Pelo menos o terceiro. As informações que eu tenho, o CDS está muito perto dos 20%", afirmou. Chegaram ecos ainda da campanha virtual, com um eleitor a fazer questão de agradecer pessoalmente o compromisso do líder do CDS em defender uma urgência polivalente no hospital de Aveiro. "Foi o único que respondeu, é uma das grandes necessidades. Até porque foram suprimidas urgências em outros hospitais vizinhos. Disse que é uma das coisas a debater na próxima legislatura", contou José Pinto. Portas não se cansou de elogiar a cidade talismã do CDS, "que muito bem governada" pelo partido. "E não vê aqui crimes urbanísticos, como em Braga", vincou. Antes de rumar a Oliveira do Bairro para o comício da noite, o cabeça-de-lista por Aveiro ainda manteve um encontro reservado nos Paços de Concelho com o presidente Élio Maia. Fonte: NA |