O executivo camarário adiou, esta tarde, por proposta do presidente, a análise do requerimento dos dois vereadores a quem forem retiradas competências em Julho passado, por falta de confiança política. Miguel Fernandes (CDS) e Ana Vitória Neves (independente eleita pelo PSD) consideram o despacho do líder da edilidade ilegal por não ter sido aprovado pela Câmara, como aconteceu aquando da entrega dos tempos em regime de permanência no inicio do actual mandato.

Élio Maia invocou aspectos legais que impedem os dois vereadores de votarem a proposta no seio do executivo, acabando por propor a análise do assunto na sessão privada.

A vereadora Ana Vitória Neves ainda mostrou abertura para se ausentarem permitindo a votação do requerimento, mas o presidente fez vingar a votação da proposta, que acabou aprovada com os votos contra dos dois eleitos proscritos.