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10-10-2011

Crise económica afecta industria automóvel. Vendas decrescem 30 por cento. Passos Coelho quer mais investimento japonês.


O Primeiro-Ministro associou-se hoje às comemorações dos 40 anos da fábrica da Toyota em Ovar. Pedro Passos Coelho visitou uma ...

O Primeiro-Ministro associou-se hoje às comemorações dos 40 anos da fábrica da Toyota em Ovar. Pedro Passos Coelho visitou uma unidade classificada como de referência, em Portugal, onde trabalham 320 pessoas.

Esta empresa do grupo Salvador Caetano "é uma unidade modelo", que vive "tempos difíceis". José Ramos, Presidente da Toyota em Portugal, alertou hoje para as dificuldades que o sector automóvel atravessa e alertou para que se criem medidas eficazes de apoio "para impulsionar a actividade industrial". "Estes tempos difíceis exigem medidas excepcionais capazes de alavancar a nossa industria e devolver a Portugal indicadores de crescimento porque nesta conjuntura económica o sector automóvel está na iminência do colapso e o cancelamento do Salão Automóvel de Lisboa é sintomático", referiu, adiantando que "as perspectivas de futuro são negativas a começar pelas quebras de vendas, que chegarão até ao fim do ano, perto dos 30 por cento, isto, sem prevermos qualquer agravamento fiscal no sector", sublinhou José Ramos, líder do Grupo Toyota em Portugal.

Pedro Passos Coelho garantiu que o Governo "está atento e empenhado em trabalhar para aumentar a competitividade das empresas nacionais", sabendo que "o sector automóvel atravessa uma crise difícil".

"Apesar do sector automóvel ser um cluster com muita importância, todos os outros sectores nacionais enfrentam circunstancias de grandes restrições mas nós vamos supera-las, não tenho duvidas", disse.

"O mercado interno nacional está a encolher sendo isso uma consequência de se ter gasto demais, agora contam-se tostões e as perspectivas de crescimento dos mercados para onde exportamos não são positivas", adiantou.

O primeiro-ministro apelou ainda aos responsáveis japoneses da Toyota para que encarem Portugal "como alternativa para novos investimentos no sector automóvel".

Foto: JN


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