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26-10-2011

Empresários pedem intervenção do Governo para evitar “aumento colossal” do gás.


A Associação Empresarial de Águeda volta a escrever ao Ministro da Economia e desta vez dirige a missiva ao preço do gás natural. ...

A Associação Empresarial de Águeda volta a escrever ao Ministro da Economia e desta vez dirige a missiva ao preço do gás natural. Diz que o tarifário sofreu “aumento colossal”. A estrutura liderada por Ricardo Abrantes manifesta “o mais vivo repúdio” pelo aumento superior a 20% desde o início do corrente ano.

Lembra que segundo informações do EUROSTAT, o gás natural era, em 2010, antes de impostos, 20% mais caro em Portugal do que a média da UE a 27 países. Para Ricardo Abrantes (na foto) “não há razões de mercado nem outras quaisquer que justifique” esse aumento que apenas gera “o engrandecimento dos dois operadores que em breve serão privatizados”. Acusa os operadores de apresentarem “anualmente lucros obscenos à custa da perda de competitividade de milhares de PMEs e de milhares de postos de trabalho que estão a ser destruídos devido aos elevados preços da energia no nosso país”.

Na mesma linha tece críticas à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos que vê como “refém dos dois grandes grupos económicos” sem nada fazer em nome dos consumidores.

Na carta de alerta ao Ministro Álvaro Santos Pereira, a AEA argumenta que com “aumentos desta grandeza nem as empresas exportadoras resistem”.

Para além do aumento do IVA para 23% a factura do gás sofre agravamento com o aumento da tarifa.

Pede, por isso, redução de preços para consumos anuais superiores a 10.000 m3 e manifesta disponibilidade para reunir com o Ministro “visando a abordagem construtiva dos custos energéticos em Portugal”.


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