Contra as portagens nas antigas SCUT, a favor da manutenção do Vouguinha e em defesa de cuidados de saúde de proximidade. Cerca de 250 pessoas de 14 movimentos e comissões de utentes de todo o distrito protestaram contra a perda de serviços públicos em marcha há alguns anos e que o actual Governo não pretende travar. O desfile percorreu a Avenida Lourenço Peixinho, em Aveiro, e terminou nos Arcos, com várias intervenções. “A colocação de portagens nas SCUT é mais um imposto a quem já vive com grandes dificuldades na região sem alternativas para se deslocar”, adiantava Miguel Bento da comissão de utentes contra portagens.

“Gastaram 4 milhões de euros a por cancelas automáticas e agora acabam com o comboio”, resumiam os representantes dos utentes do Vouguinha.

A plataforma nasceu de uma iniciativa dos utentes de Vale de Cambra que pretende dar escala ao protesto. “Temos várias áreas (CTT, educação, transportes e saúde) para chamar a atenção do Governo para o encerramento de serviços públicos de todas estas áreas no distrito de Aveiro”.

Declarações recolhidas pela RTP num protesto organizado pelo recém-criado Movimento em Defesa dos Serviços Públicos do Distrito de Aveiro, onde têm presença dominante activistas do PCP e da União de Sindicatos de Aveiro.