O PCP de Ovar faz balanço positivo à greve geral de quinta-feira e diz que se tratou da maior Greve Geral de sempre, com mais de 3 milhões de trabalhadores envolvidos. Para a concelhia de Ovar, a resposta dos trabalhadores “tem valor acrescido num quadro de elevada pressão, chantagem e intimidação por parte do patronato” e “num quadro em que a ideologia dominante apela dia após dia à resignação e ao fatalismo das políticas de direita, ao baixar dos braços, à inutilidade da luta”.

A estrutura de Ovar deixa um elogio à CGTP-IN, organizações representativas dos trabalhadores, activistas, delegados e dirigentes sindicais que fizeram uma “poderosa jornada de luta”.

Em Ovar, o destaque esteve centrado nalgumas empresas com delegações do PCP, de madrugada até à noite, a acompanhar a Greve Geral no concelho, com “destaque para a presença solidária com os Piquetes de Greve da Tovartex” durante a madrugada.

O PCP estima que a greve tenha atingido valores na ordem dos 60% nas finanças de Ovar, de 40% nos estaleiros da autarquia, de 25% no sector administrativo da autarquia, 41% no pessoal auxiliar da Escola António Simões Dias e com encerramentos totais na Biblioteca e Piscina Municipal.