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18-01-2012

Votação do Orçamento da Câmara de Aveiro motiva debate político na Terra Nova.


Para o PCP, os eventuais desentendimentos entre as bancadas do PSD e do PP e as ausências na Assembleia de Aveiro que votou o ...

Para o PCP, os eventuais desentendimentos entre as bancadas do PSD e do PP e as ausências na Assembleia de Aveiro que votou o Orçamento, “são jogos de poder”.

Filipe Guerra diz que essas divergências ou o mau ambiente, não se referem às políticas de fundo e não ajudam a resolver os problemas do Município. "Este mau clima não passa por desentendimentos em relação a políticas de fundo, são jogos e lógicas de poder que estão por trás disto e de facto em nada contribuem para a resolução dos problemas que afectam a população aveirense", disse.

A ausência de deputados do PP na votação de Plano de Atividades e Orçamento mereceu análise na última edição do programa “Canal Central”.

Para Ivar Corceiro do BE, os deputados do PP não quiseram comprometer-se com o Plano de Atividades e Orçamento. "Por um lado não se querem comprometer e por outro, se a maior parte deles não intervém quando aparece eu posso perguntar porque é que não apareceram também desta vez e se limitaram a estar silenciosos como é habitual no CDS-PP e isso é muito grave, porque assim concluo que há deputados dos PP que quiseram fugir deste orçamento", referiu Ivar Corceiro.

Jorge Greno, do PP, reafirma a posição da Concelhia do partido. Diz que mantém apoio ao executivo e que é normal existirem questões em que as opções são divergentes. "Não somos seguidistas relativamente à Câmara, temos as nossas opiniões, estamos a falar de pessoas que pensam e cada um terá a sua opinião", disse.

Gonçalo Fonseca, do PS, considera que em causa não estão apenas questões de substância mas também questões formais por causa das críticas do Tribunal de Contas ao Plano de Saneamento Financeiro. "O orçamento é muito mau do ponto de vista da substancia, do ponto de vista formal e de execução, esse é que é o problema, é mau a todos os níveis e há membros da Assembleia que tomaram uma posição contra o orçamento porque ele é mau de substancia e outros, pelo seu seguidismo, nunca poderiam votar contra mas não quiseram votar favoravelmente por uma questão formal, isto é evidente", disse.

Manuel Prior, do PSD, considera que "não devem extrapolar as leituras sobre as ausências" e lembra que "houve deputados do PS que também não estiveram na votação do Orçamento". Momentos do debate politico na última edição do programa “Canal Central” da Rádio Terra Nova.


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