O Tribunal de Aveiro adiou ‘sine die’ o início do julgamento do proprietário da ‘smartshop’ Cogumelo Mágico, Carlos Marabuto, que estava marcado para quarta-feira, para que o arguido seja submetido a exames médicos, informou fonte judicial.
A perícia foi pedida pelo procurador do Ministério Público para confirmar as informações clínicas que a defesa de Carlos Marabuto, que está acusado do crime de tráfico de estupefacientes, juntou ao processo.
Segundo a advogada Maria Manuela Candal, que defende Carlos Marabuto, o arguido encontra-se atualmente de baixa médica.
Carlos Marabuto tinha sido despronunciado pelo Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro, em outubro do ano passado, na sequência da instrução, mas a Relação de Coimbra deu razão ao recurso interposto pelo Ministério Público (MP) e mandou o processo seguir para a fase de julgamento.
A “smartshop” Cogumelo Mágico abriu em fevereiro de 2007, no Centro Comercial Oita, em Aveiro, e foi anunciada como a primeira loja de “drogas legais” do país, licenciada como comércio de produtos naturais.
No mesmo ano, a Polícia Judiciária compareceu na loja para recolher alguns produtos e, posteriormente, deteve o proprietário, alegando a presença de substâncias proibidas nos produtos à venda.
Carlos Marabuto foi entretanto libertado mediante termo de identidade e residência, ficando inibido de comercializar produtos que contenham substâncias proibidas por Lei.
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