Representantes da Quercus e habitantes na zona da Coutada (Ílhavo) insistiram esta tarde num protesto contra a falta de alternativas à área de construção do Parque da Ciência e Inovação.

Hoje, no terreno, fizeram eco do seu descontentamento.

A proprietária Luísa Amado disse à reportagem Terra Nova que "o meu quintal e a minha casa estão ameaçados, a minha sobrevivência está ameaçada porque vivo do meu quintal, eu e os meus filhos", sublinhando que "o meu filho marcou uma reunião com o Presidente da Câmara de Ílhavo um dia destes às 14h00 e, quando lá chegou, o Presidente não estava lá, foi atendido por outro senhor qualquer que lhe disse que depois telefonava, até hoje, ninguém telefonou", disse.

"Nunca vi a cara do Presidente da Câmara aqui, só me enviou uma carta a avisar o que se ia passar, eu não concordei, escrevi uma carta para lá a dizer que não concordava e eles responderam-me a dizer o valor financeiro que podiam dar, mas, eu não quero sair daquilo que é meu", afirmou.

Populares descontentes por verem as suas propriedades ameaçadas por causa da construção do novo Parque da Ciência e Inovação.