O deputado municipal Paulo Trincão, eleito pelo PS na Assembleia Municipal de Ílhavo, alertou ontem para questões relacionadas com o projeto de ampliação do Museu de Ílhavo, em particular na vertente cientifica.
A construção de um aquário de bacalhaus, diz, pode transformar radicalmente a dinâmica do Museu Marítimo, positiva e negativamente. O projeto de viabilidade financeira do “novo Museu” também mereceu interrogações.
“A criação do aquário é uma ideia fantástica mas vai mudar a dinâmica do museu. Rapidamente esse tipo de atrações tornam-se o ponto central do museu. Vai introduzir uma dinâmica diferente. E tenho dúvidas quanto aos custos”.
Para este investigador aveirense não existem projetos idênticos ao idealizado para o Museu de Ílhavo, nem em Portugal, nem na Europa. “A investigação ligada ao museu é coisa extraordinária e é o meu fascínio. Isto será pioneiro em Portugal e na Europa. Tenho dúvidas de onde vêm estes investigadores. Estamos a falar do curador que estuda as peças ou investigadores científicos”, questionava o deputado.
Ribau Esteves, Presidente da Câmara, fez questão de frisar que existem modelos e estudos financeiros consistentes. Diz que as novas despesas previstas são feitas num quadro de gestão financeira equilibrada. “A ideia do aquário tem 12 ou 13 anos. Apenas nos correu bem quando negociámos a RUCHI. Temos os modelos financeiros com previsões de receita com o mínimo de consistência. As novas despesas vão também dar nova receita”. |