A autarquia de Arouca abriu em 2011 o concurso público para construção do passadiço que, ao longo do Paiva, pretendia desenvolver o Turismo Activo junto aos rápidos do rio, mas o prazo terminou sem candidatos “capazes” de executar a obra.
A explicação foi adiantada à Lusa pelo presidente da Câmara Municipal de Arouca, que, lembrando que o valor máximo da empreitada era 2,1 milhões de euros, afirmou: “O concurso ficou deserto porque não houve candidatos que se sentissem capazes de executar os trabalhos pelo preço proposto”.
José Artur Neves defende que os interessados foram ao local “apreciar as condições em que se ia desenvolver a obra, fizeram as contas e acabaram por concluir que não estavam em condições de aceitar a tarefa”.
Em causa está um projecto de Turismo Activo que, apresentado ao público em Abril de 2011, se propunha criar na marginal do Paiva, acima do seu leito de cheia, um passadiço de madeira com oito quilómetros de extensão e várias travessias pedonais entre um lado e o outro do rio.
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