O partido socialista reentra na onda da contestação à ponte pedonal do canal central em Aveiro.
Os vereadores vão apresentar na reunião privada do executivo, esta manhã, uma proposta para a Câmara não consignar a obra, revogar o contrato da empreitada e iniciar o processo de classificação do espelho de água entre a ponte da Dubadoura e a ponte de praça como imóvel de interesse nacional.
“O objectivo propusemos à Câmara, a resposta da Câmara foi zero absoluto porque não respondeu. Ponderamos seriamente agora no local certo ver o que havemos de fazer, se havemos avançar com a classificação pois isso impediria a ponte”, explica João Sousa, um dos eleitos do PS no executivo camarário.
A proposta estará condenada, se os elementos da maioria PSD-CDS votarem em bloco contra.
Além do presidente, os vereadores Carlos Santos e Pedro Ferreira têm defendido, sem margem para dúvidas a ponte. Maria da Luz Nolasco, a quarta da equipa a tempo inteiro, pareceu vacilar mas depois corrigiu a orientação no sentido a favor do atravessamento.
Teresa Rebocho, vereadora do CDS, é uma incógnita.
Mas os três eleitos do PS e a independente Ana Vitória Neves, em princípio, serão mesmo insuficientes. E assim, ficará marcada apenas a posição política, mais uma vez, contra a localização da ponte. |