A Câmara de vagos deliberou encurtar a fonte cibernética no centro da vila e quer requalificar o espaço. A decisão pretende também resolver o diferendo com a empresa que instalou o equipamento, uma vez que se deteriorou rapidamente.
A situação arrasta-se há uma década e por isso a câmara nunca aceitou definitivamente a obra. A câmara vai agora encurtar o tanque na praça do município para cerca de um terço e manter a cascata. A substituição do sistema de água e tubagens será assumido pela empresa.
Na mesma reunião o executivo mandou elaborar um plano de requalificação da praça que deverá incluir a remoção de alguns elementos, nomeadamente árvores, caldeira junto à igreja e criar espaços de estacionamento em frente aos Correios e farmácia.
A decisão mereceu a abstenção de Dina Ribeiro, único elemento do Movimento Vagos Primeiro presente na reunião. A vereadora tem dúvida que a resolução permita resolver o diferendo e a receção definitiva da obra.
“A receção definitiva não se deu a aquela alteração não se enquadrava na correção de anomalias. Tenho dúvidas e por isso é que me abstive. Não se sabe se a responsabilidade é da empresa ou da Câmara”.
Quanto à requalificação da praça, Dina Ribeiro defende que é necessário um estudo ponderado e discussão alargada.
O presidente da câmara, Rui Cruz, diz que apurar responsabilidades depende dos tribunais e o acordo agora alcançado com a empresa permite resolver a questão extrajudicialmente.
Quanto à intervenção no centro da vila, não é nova. Está prevista no orçamento e plano de atividades. “Já o pretende há algum tempo. Não é de agora”. |