A Câmara de Aveiro não tem resposta a dar aos pedidos de informação sobre eventuais benefícios dados à instalação da Makro em Aveiro que já anunciou o encerramento da loja em Julho. O fecho da Makro em Aveiro, a única loja do País afetada pelo recente plano de reestruturação, não passou ao lado da Assembleia Municipal.
Rui Maio, do Bloco de Esquerda, pediu apoio municipal aos trabalhadores afetados e quis saber que incentivos foram dados para se instalar na cidade. “Os trabalhadores serão objeto de despedimento coletivo. Devem ser realizados esforços para serem garantidos postos de trabalho”.
Pelo PS, Gonçalo Fonseca viu no encerramento um sinal muito mau para Aveiro contrariando expetativas geradas pela autarquia. “Há um ano ouvíamos a câmara falar de 15 mil empregos na Portucel e Nissan”.
Élio Maia deixou sem resposta a crítica socialista, limitando-se a dar conta dos contactos mantidos com a Makro. “A informação da empresa é que tem havido diálogo com os trabalhadores. Estão a tentar negociar uma rescisão e transferir funcionários para outras lojas”.
Quanto aos incentivos dados à Makro, o presidente da Câmara não tinha a informação para disponibilizar no momento. |