A JS mantém a crítica da última quarta-feira, por ocasião do 25 de Abril, ao considerar que há “partidarização da gestão da Câmara de Ílhavo”, por julgar que não é aceitável, “ética e politicamente” que o Presidente do PSD/Ílhavo, Rui Dias, seja prestador de serviços da Câmara Municipal de Ílhavo.

Considera que “as funções desempenhadas por Rui Dias devem merecer processo concursal, na medida em que não vemos qualquer necessidade de o Advogado da Câmara Municipal de Ílhavo ser da confiança política da maioria”. Sobre a veracidade da informação respeitante aos valores auferidos pelo jurista, a JS diz que usou os dados do Relatório de Contas da Câmara Municipal de Ílhavo.

A Juventude Socialista de Ílhavo sublinha que “não atacou a dignidade e integridade pessoal de ninguém, ao entender que esta prática consubstancia promiscuidade entre a gestão dos destinos do município e a classe dirigente do PSD/Ílhavo” mas salienta que Rui Dias “não é um cidadão qualquer” e que “deve ter reserva no acesso a tarefas remuneradas pela Câmara Municipal”.

Considera que a reação do PSD foi “mal-educada e acalorada” e que tenta “condicionar a ação política da Juventude Socialista de Ílhavo”. Apesar da resposta do PSD visar o PS, a JS assume a autoria da iniciativa e diz que goza de “autonomia política” para fazer a intervenção salientando que ao contrário da JSD “está viva no combate ao serviço dos ilhavenses”.

Lembra que Abril é democracia e que esse tempo significa a “emissão de opiniões pelos seus mais diversos agentes” e que “não se inibe, perante ameaças bafientas, de emitir a sua opinião sobre a forma como são geridos os destinos do município”.