Mais iluminação, mais fogo-de-artifício e muita animação musical “cabem” num orçamento de rigor, que este ano vale 44 mil euros. É a aposta da comissão de festas de Vagos que, em tempo de crise, garantiu o apoio da Câmara Municipal (25 mil euros).
“Não faria sentido que a autarquia se dissociasse das festas”, disse Rui Cruz, confirmando que a Câmara esteve disponível para suportar os custos efectivos de apenas dois dias de festa, domingo e segunda-feira, por considerar que “são dias em que vem mais gente a Vagos que os residentes na freguesia”.
Do evento, que inicialmente apontava para a presença de Mónica Sintra, Nucha e Ana, que integram o “Projecto Gerações” - entretanto descartado devido ao orçamento demasiado alto -, destaque para a presença da orquestra espanhola “Panorama”. Acaba por ser “cabeça de cartaz”, actuando na noite de segunda-feira, dia 28 (feriado municipal), e o “cachet” enquadra-se dentro dos valores que a organização pretendia gastar.
Em termos musicais, destaque, ainda, para a actuação da banda visiense “Repúblika”. Estará em palco no domingo, depois da presença das artistas da região, Gisela e Mariana Fardilha. No sábado, o arraial nocturno fica a cargo da “Belcanto Show”. Para terça-feira, último dia das festividades, lugar ao tradicional arraial no pinhal de S. João, com a presença do grupo “AS”. À noite, será a vez do grupo “Hi-Fi” actuar no centro da vila.
Alegadamente criticada por não contratar conjuntos e bandas da terra, a comissão de festas considera que pretendeu dar outro “visual” à festividade anual. “Quem critica são aqueles que nos outros anos diziam que eram sempre os mesmos conjuntos”, admite um mordomo, para quem a mudança vai surtir efeito “muito positivo”.
O mesmo poderá dizer-se da ornamentação, que será “à moda do Minho”. Trata-se de uma aposta ganha, pelo impacto que vai causar na população, designadamente aquela que contribui monetariamente para a festa.