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21-06-2012

Oliveira de Azeméis: Condutora faleceu em choque entre automóvel e camião



A quatro quilómetros do local onde, há quatro meses, ocorreu um acidente mortal, uma outra colisão, de contornos idênticos, ceifou a morte de uma condutora, na manhã de ontem. O IC2, na zona de Oliveira de Azeméis, voltou a ser palco de um violento sinistro que resultou na morte de uma mulher de 57 anos, a única ocupante de uma viatura que embateu contra um camião que circulava na direcção oposta.
Maria Antónia Costa, reformada por invalidez, tinha consulta marcada no Hospital da Feira, para onde se dirigia quando se deu a colisão, poucos minutos antes das 10 horas. O Renault Clio que conduzia, no sentido Oliveira de Azeméis/S. João da Madeira, invadiu a faixa contrária e foi chocar contra um pesado de mercadorias que transportava blocos de pedra, numa recta existente ao quilómetro 266.2, em Santiago de Riba-Ul.
Ao ver o automóvel transpor a faixa de rodagem, o motorista ainda tentou desviar o veículo, mas não conseguiu evitar a colisão brutal, que deixou o ligeiro totalmente destruído.
Os primeiros meios de socorro a chegar ao local (o alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis às 9.58 horas) nada puderam fazer para reanimar a condutora, que já não apresentava sinais vitais. O camionista não sofreu ferimentos graves, mas entrou em estado de choque pelo que foi conduzido ao Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, para realizar exames médicos.
Estão por apurar as circunstâncias em que ocorreu a colisão e, por esse motivo, a GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação abriu um inquérito com vista ao apuramento de responsabilidades.
A irmã e o cunhado da falecida tiveram conhecimento do acidente de viação através de uma reportagem transmitida por um canal de televisão. “Reconheci o carro e vi logo que não era coincidência. Telefonei imediatamente para a GNR e tive a confirmação”, contou, ao Diário de Aveiro, Leonídio Gomes. “Agora não sei o que vai ser da minha mãe, de quem ela cuidava e com quem morava. Vai ficar muito triste quando souber”, acrescentou Maria de Fátima Costa.


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