A leitura e as palavras são do ministro-adjunto do primeiro-ministro e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, para quem “está nas mãos e nas capacidades dos portugueses” criar condições para superá-las.
Ontem, na freguesia de Palmaz, o governante falava após ter inaugurado o Hotel Rural Vale do Rio – um investimento privado onde foram aplicados 4,5 milhões de euros – e a requalificação das margens do rio Caima. Esta intervenção em concreto resultou de uma parceria público-privada que transformou a zona entre a antiga fábrica de papel do Caima e o açude do Areínho num espaço turístico e de fruição da Natureza.
“A primeira circunstância para o sucesso vai sempre resultar daquilo que os portugueses forem ou não capazes de fazer”, insistiu Relvas, apesar de não ter desvalorizado que a crise, ao atingir também outros países da Europa, acabe por condicionar a recuperação económica do país.
Simultaneamente, este mesmo investimento é a testemunha de que “pode-se ter sucesso e ganhar dinheiro fazendo investimentos que rentabilizem as condições da natureza", disse.

Em simbiose
É que entre o “Vale do Rio” – o primeiro eco-hotel rural do país a funcionar totalmente com recurso a energias renováveis – e a requalificação das margens do rio existe uma relação de simbiose que o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, quis enfatizar durante a sessão que enquadrou as inaugurações.
Logo depois, Relvas concordava, assentindo que o hotel não teria as condições que tem se a autarquia não tivesse investido na requalificação das margens do rio Caima.
Refira-se que esta intervenção incluiu a recuperação de estruturas, construção de caminhos, área de piqueniques, parque de estacionamento, travessias pedonais sobre o rio e limpeza de vegetação.