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22-06-2012

Espinho: Cadeia para estrangeiros que fizeram reféns para roubar banco



Lançaram o pânico, no Verão passado, ao tentarem assaltar a dependência bancária do BES de Espinho, na qual se infiltraram durante a madrugada. Na manhã de ontem, o tribunal condenou-os a penas de prisão de cinco anos e meio e oito anos por roubo agravado e posse de arma proibida.
A condenação mais pesada foi a aplicada a Diego Parra, que, em conjunto com outros dois cúmplices - um continua a monte -, a 22 de Julho do ano passado, entrou no edifício onde está localizado o banco, na Rua 19, e aguardou a chegada do primeiro funcionário para o sequestrar, forçando-o, depois, a abrir o cofre. Aquando da detenção, este assaltante encontrava-se em liberdade condicional, sendo que acabara de cumprir pena de prisão por roubo e burlas perpetradas em Espanha.
Já o outro cúmplice, Fernando Fernandez, foi castigado com cinco anos e meio de prisão; uma punição mais branda, já que não possuía antecedentes criminais.
Na altura, os três ladrões eram procurados pelas autoridades espanholas por outros assaltos semelhantes realizados naquele país, também em instituições bancárias. Agora que dois deles foram julgados em Portugal, deverão ser extraditados para Espanha, onde responderão por esses roubos.

Aterrorizaram os funcionários
A dupla de ladrões violentos, um deles espanhol, de 34 anos, o outro argentino, mas com residência em Madrid, dois anos mais velho, foram capturados pela PSP de Espinho, quando tentavam abandonar o local do roubo. O terceiro comparsa aproveitou o momento em que as atenções estavam voltadas para os parceiros e abandonou o banco pelas traseiras, sem dar nas vistas. Na altura, testemunhas garantiram, ao Diário de Aveiro, terem visto o suspeito a sair da zona do banco, “calmamente”, para, alguns segundos depois, “desatar a correr pela rua abaixo”.
Pela calada da noite, o grupo organizado e violento partiu duas janelas de vidro existentes nas traseiras do banco, acedendo, assim, a uma loja contígua e desocupada.
Presume-se que, em seguida, com um alicate e rebarbadora, tenham aberto um buraco na parede que separa a dependência bancária daquele espaço.


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