João da Paixão Marta refere que o seu livro “Timor Lorosae – Um povo que ousou sonhar” é uma viagem quase autobiográfica que começa por Mafra, “descrevendo o ambiente em Mafra, onde os oficiais milicianos se preparavam para a guerra do Ultramar. No tempo em que lá estive tomei algum conhecimento com o convento e com a vivência da então vilazinha de Mafra, por isso conto também um pouco da história de Mafra e do seu convento”.
A segunda “etapa” do livro passa-se em Aveiro, cidade onde o autor “foi colocado no Regimento Infantaria 10, como oficial de instrução. Esse foi o meu primeiro contato com Aveiro. Falo desse tempo e da primeira impressão que tive de Aveiro”.
Em Aveiro, João da Paixão Marta foi mobilizado para ir para Timor, pelo que descreve no livro a sua despedida da mãe, “que foi uma coisa dolorosa, como eram as despedidas dos militares que iam para a guerra no Ultramar”.
De seguida, o autor descreve “a partida de um barco de tropas, o que era sempre alguma coisa de pungente, e a minha viagem para Timor, que demorou 46 dias. Comparo essa viagem com a viagem dos nossos descobridores e com o tempo de hoje, praticamente movimentando-me em três tempos diferentes”.
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